No mundo de hoje com relações sociais a cada dia mais complexas, nós como ser humano, precisamos de muita sabedoria e inteligência para ter êxito e sucesso nos diversos campos da vida. Vida pessoal, casamento, filhos, trabalho, relacionamentos, para se viver bem nestas áreas que todos nós estamos envolvidos, necessitamos de muita sabedoria, e de inteligência emocional.
Pelo fato de estarmos envolvidos intrinsicamente nestes processos humanos e sociais, por nos faltar determinadas habilidades emocionais, ocorrem inúmeras situações, que causam conflitos, rupturas, hostilidades, desentendimentos e incompreensões, gerando desgastes emocionais, danos e perdas. Ditas situações poderiam ser evitadas, ou melhor administradas, se tivéssemos desenvolvido nossa inteligência emocional.
Embora possamos não perceber ou quem sabe não reconhecer, como indivíduos necessitamos amadurecer nossa personalidade para que venhamos nos tornar pessoas mais habilitadas no enfrentamento dos diversos desafios impostos pela vida em família, bem como nas relações profissionais e interpessoais. Todos, sem exceção, necessitam de amadurecimento psicológico e emocional quer reconheçam ou não, para que venham desenvolver um estilo de vida saudável. Parte desse processo de crescimento envolve o desenvolvimento de um conceito atual e muito presente em nossos dias que é a Inteligência Emocional.
Existem várias definições sobre Inteligência Emocional, entre as quais envolve: habilidade de autoconsciência emocional, ou seja, se conhecer, sensibilidade em sentir as emoções do outro, capacidade de usar as emoções para fazer julgamentos mais precisos, capacidade de automotivação, de auto regulação dos estados de ânimo, capacidade de administrar conflitos, flexibilidade, capacidade de motivar.
Pesquisas apontam que o uso da inteligência adquirida nas escolas e faculdade pode apenas contribuir com 20% de todo seu sucesso financeiro, familiar ou conquistas na vida. Enquanto os demais 80% que impulsionam a uma pessoa a ter grandes conquistas estão relacionados a habilidades de natureza emocional (perseverança, determinação, disciplina, uso da razão em vez da emoção). Segue aqui alguns componentes da inteligência emocional:
Capacidade de automotivação: isso nos permite manter o foco nos diversos propósitos da vida. O que está ocorrendo dentro das igrejas e outros ambientes, as pessoas parecem que buscam fatores externos para continuarem fazendo o que tem que fazer. Se deixam vencer pelo desânimo, cansaço, fadiga com facilidade. Abandonam os sonhos e as metas, por não saberem perseverar. Necessitando sempre de alguém, ou alguma coisa externa, sendo que a resposta está dentro. Precisamos desenvolver essa habilidade de se auto motivar e manter o foco.
Controle dos Impulsos: Acredito que a ausência de controle dos impulsos seja o maior problema que possuímos na atualidade. Casamentos se destroem por falta de controle no que se faz ou diz; os vícios são formas de fuga e também falta de controle, a preguiça e a entrega da vida aos prazeres é falta de controle dos impulsos.
Capacidade de auto regulação dos estados de ânimo: Habilidade para fugir do desânimo, da tristeza, irritabilidade, ciúme, inveja, desejo de vingança, fofoca e outros sentimentos destrutivos, evitando nuvens de hostilidade nos ambientes que estamos envolvidos. Cada pessoa precisa descobrir como administrar seus estados de ânimo.
Desenvolver bons relacionamentos: seja educado, amável, cordial, perdoador, respeitador, pacificador, resolva os conflitos com respeito e paz, busque ser verdadeiro, sincero, sorridente, simpático. Use palavras de elogio e não se considere superior aos outros.
Mesmo com diferenças, podemos viver harmonicamente e em paz, sabendo ser inteligentes emocionalmente como foi nosso Mestre Jesus.
Por Pr. Jean Lima