Sabemos a história da Páscoa, uma festividade que teve sua origem ordenada por Deus ao povo de Israel, visando relembrar a libertação da nação do poder do Egito. Da mesma maneira, sabemos que ela profeticamente apontava para Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Porque a páscoa é um memoria da redenção? Memorial porque quando a celebramos, estamos anualmente relembrando a obra de Cristo na Cruz. Redenção fala de libertação e resgate, em Jesus fomos libertos do poder do pecado e do diabo, fomos livres de toda maldição, Jesus pagou uma dívida e nos resgatou.
Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; Colossenses 2: 14.
Celebrar a Páscoa na nova aliança é celebrar a obra de redenção realizado por Jesus. Jesus era representado no cordeiro que anualmente era morto, na antiga aliança. Por isso, em I Coríntios 5: 7 Paulo diz: Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.
Quando Jesus veio, ele celebrou a páscoa. Lucas 22: 15 vemos: E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Ao celebrar a páscoa Ele dar o real significado profeticamente anunciado, qual seja: o cordeiro pascal, Jesus iria ser morto, e seu sangue nos livraria da morte eterna, nos libertaria do poder de Faraó, figura de satanás, nos tiraria do Egito, símbolo do mundo, e nos concederia eterna redenção.
Há pelo menos quatro elementos da páscoa judaica que se aplicam a vida cristã: primeiro é o cordeiro, que como já vimos se refere a Jesus, como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O segundo é o fermento, na páscoa judaica pão sem fermento era consumido, e o fermento na bíblia é figura do pecado. Paulo disse: Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. 1 Coríntios 5:8. Celebrar a páscoa sem fermento, é viver uma vida cristã sem pecado. De que valor tem celebrar uma páscoa vivendo no fermento do pecado, celebremos a páscoa com asmos de sinceridade e longe do fermento do pecado. O terceiro elemento é o vinho, que é uma figura da unção do Espírito, E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, Efésios 5:18. Triste que tradicionalmente as pessoas neste período se embriagam com muito vinho e comilanças, e pensam que estão celebrando a páscoa. A páscoa deve ser celebrada com óleo de alegria, e não com embriaguez. E a última, a quarta, eram as ervas amargas, que ao comer lembravam da vida de sofrimento no Egito, da mesma sorte, nós nesses dias devemos celebrar a páscoa lembrando da vida amarga de pecados que vivemos sem Cristo, e que através da redenção alcançamos paz com Deus.
Celebrar a páscoa é reviver a morte e a ressureição de Jesus. Jesus morreu na páscoa, cumprindo o que profeticamente estava escrito. Alegremo-nos pois Cristo o cordeiro pascal foi morto, mas vive eternamente. Celebremos a páscoa, pois ela é um memorial da redenção.
Feliz páscoa!
Por Pr. Jean Lima
Amém! Que possamos viver a Páscoa verdadeira, que não é celebrar tradições, mas viver uma vida buscando não pecar,para que todo sacrifício vivido por Cristo para nos salvar não seja apenas uma tradição.
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