Inconscientemente somos estimulados a usar máscaras, papéis que atuamos no convívio social. As máscaras existem em nós por algumas razões, usamos máscaras para sermos aceitos, queremos nos adaptar as exigências sociais, afinal não queremos ficar fora do meio onde estamos inseridos, nosso discurso e visão de mundo deve se harmonizar com o que as pessoas atualmente estão dizendo, nesse sentido as máscaras nos deixam refém de uma ditadura da moda. Usamos máscaras por orgulho ou vaidade, queremos ser reconhecidos e elogiados, há uma gratificação emocional nisso, pessoas vaidosas, amam prestígio social, reconhecimento e elogio, essas pessoas se sentem bem quando elogiadas e reconhecidas, o anonimato as ofende, por isso pagam um preço alto para manter suas máscaras. Usamos máscaras porque queremos ser algumas coisa, queremos impressionar, mostrar o que não somos, nesse sentido as máscaras nos fazem atores, pessoas teatrais, sem autenticidade, violentamos nossa essência, nossa identidade, as máscaras nos deixam artificiais.
Uma das maneiras de percebermos se estamos usando máscaras, é fazendo uma comparação entre o que sou realmente, meus sentimentos, minhas aspirações, minha vida privada, minha individualidade com aquilo que apresento para as pessoas. Quanto menos diferença existir entre vida privada e o que apresento na vida pública, menos máscaras temos, mais saudáveis somos.
O inverso é verdadeiro, quando mais diferente ou discrepante seja minha vida pessoal e privada com aquilo que expresso na vida social, mais máscaras usamos.
Que Deus nos ajude a viver vidas sem máscaras, sem nos tornarmos reféns de pessoas, modismos, orgulhos ou vaidades.
Não precisamos de máscaras!
Por Pr. Jean Lima.